A utilização de empresas de promoção de música de terceiros pode ser uma maneira eficaz para os artistas atingirem novos públicos. Infelizmente, nem todas essas empresas têm o seu melhor interesse em mente. Algumas utilizam métodos fraudulentos, como bots ou centrais de streaming automatizada, para gerar reproduções artificiais que proporcionam aos artistas a ilusão de crescimento.
Como identifico usuários fraudulentos?
Primeiramente, nenhuma empresa de promoção inteligente afirmará estar envolvida em atividades de reprodução artificial. Só porque uma empresa de promoção ou promotor está anunciando um "crescimento orgânico" não significa que ele seja legítimo.
Evite Garantias
Um dos maiores indicadores de que uma empresa está provavelmente engajada em streaming artificial é se ela estiver prometendo "garantias" em seus pacotes promocionais. Pela própria natureza do negócio, não é possível dar uma garantia de crescimento orgânico.
Uma garantia pode ser:
- Um número específico de streams gerados em sua música;
- Um número específico de inserções em playlists para sua música;
- Um número específico de ouvintes;
- Um tamanho específico de exposição/alcance de audiência.
Qualquer empresa de promoção ou promotor que esteja garantindo resultados em troca de dinheiro deve ser evitado, pois está provavelmente envolvido em reprodução artificial. Usar empresas que prometem essas coisas pode resultar em sua música ser retirada das lojas e/ou sua conta do UnitedMasters ser encerrada.
Faça sua Pesquisa
Muitas empresas promocionais usam o Instagram como ferramenta de marketing vital. Se eles estiverem usando bots ou outros métodos fraudulentos para gerar transmissões, provavelmente também estão usando os mesmos para impulsionar suas contas sociais. Pode ser útil analisar os seguidores de uma empresa de promoção nas redes sociais e ver se eles são principalmente seguidos por artistas reais ou por contas falsas.
Existe uma mentalidade semelhante ao analisar o engajamento pós-publicação no Instagram. Se uma empresa de promoção tem milhares de seguidores, mas recebe um número incrivelmente baixo de curtidas em suas postagens, ela pode não ser confiável. Tenha em mente que o engajamento em postagens nem sempre pode indicar se uma empresa é legítima ou não, mas é algo para levar em consideração ao decidir se deseja usá-la para promover sua música. Se uma empresa de promoção parece muito boa para ser verdade, é provável que seja.
E se eu já usei essa promoção?
Analisar seus dados de streaming pode fornecer insights sobre os resultados que uma empresa de promoção está gerando. Você pode fazer isso entrando na sua conta do UnitedMasters e navegando até a seção "Música" ou usando plataformas como Spotify for Artists ou Apple Music for Artists. Você pode usar as principais métricas abaixo para monitorar a atividade de streaming da sua conta.
- Transmissões por ouvinte: isso mostra quantas vezes cada ouvinte individual reproduz sua faixa. Se você notar um grande número de transmissões por ouvinte, isso pode indicar streaming artificial.
- País/cidade do ouvinte: como você está começando, deve esperar ver a maioria das suas transmissões vindo da sua área local e país, já que provavelmente se conectará com fãs locais primeiro.
- Gênero e Idade: procure uma gama diversa de ouvintes de diferentes gêneros e grupos etários. Se as suas transmissões forem desproporcionalmente de um único gênero ou grupo etário, você pode querer investigar mais para entender o porquê e ajustar suas estratégias promocionais.
Se você notar alguma coisa fora do comum ao analisar seus dados de streaming, fique à vontade para entrar em contato com nossa Equipe de Prevenção de Fraude e eles ficarão felizes em analisar isso para você.
Navegar pelo vasto cenário da promoção musical pode ser difícil, especialmente como um artista independente. Dito isto, pode ser um pouco mais fácil se você estiver ciente de alguns dos principais indicadores que mencionamos acima. Esperamos que essas dicas tenham sido úteis para aprender como evitar a engajar acidentalmente com streaming artificial.
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